Avaré

Barreto do Mercado relata ameaças e critica protesto de vereadores

Veja o discurso do presidente da Câmara

O presidente da Câmara de Avaré, Francisco Barreto de Monte Neto (PT) usou a tribuna livre para falar sobre o protesto realizado por cinco vereadores na sessão legislativa de segunda-feira (16).

O vereador falou que não traiu o grupo que o elegeu e disse que escolheu participar da oposição ao governo de Jô Silvestre (PTB).

Barreto disse que o motivo da demissão de Ádria de Paula foram problemas na administração da Casa de Leis e a falta de assistência a todos os vereadores.

“Quantas pessoas em cargos comissionados entraram e saíram dessa casa e eu nunca vi uma situação dessa”, declarou o vereador.

O parlamentar disse que todos os membros da mesa se negaram a assinar a demissão da servidora e que está fazendo o que a lei permite.

“Eu não posso ficar refém por ameaças envolvendo a minha família e meu caráter. Coisas baixas, não vão me calar. Eu não tenho medo dessas ameaças”, declarou.

Sem especificar quem fez ou qual tipo de ameça recebeu, Barreto afirmou que irá até as últimas consequências.

Protesto

Cinco vereadores abandonaram o plenário da Câmara de Avaré na noite dessa segunda-feira (16). Os parlamentares protestaram após a leitura da convocação de sessão extraordinária que irá votar o Projeto de Resolução que dispõe sobre a exoneração da diretora do Legislativo Ádria Luzia Ribeiro de Paula.

Os vereadores que abandonaram o plenário foram o vice-presidente Sérgio Luiz Fernandes; a primeira secretária, Adalgisa Lopes Ward; o segundo-secretário, Flávio Eduardo Zandona; além de Antonio Cicirelli e Marialva Biazon.

Presente na sessão legislativa, Ádria de Paula acompanhou de perto o momento em que os vereadores deixaram o plenário. Do grupo de oposição apenas Ernesto Albuquerque permaneceu junto com Barreto.

Sozinho na mesa que comanda os trabalhos, o presidente Barreto do Mercado solicitou que outro vereador fizesse a leitura dos requerimentos e sorteio da palavra livre. Companheiro de Barreto no Partido dos Trabalhadores, Ernesto Albuquerque pediu a suspensão dos trabalhos.

“Eu peço desculpas por essa atitude não democrática eu suspendo a sessão legislativa por 15 minutos”, declarou Barreto.

Após 23 minutos de paralisação, a sessão foi reiniciada e o vereador Roberto Araújo fez a leitura e sorteio da palavra livre.

Os vereadores Carlos Estati e Ernesto Albuquerque lamentaram o ocorrido. ” Eu enfatizo que nós do PT não somos situação, estou votando com o Barreto porque entendo que ele responde perante ao Tribunal de Contas e precisa ter pessoa de confiança ao lado dele”, declarou Ernesto.

Roberto Araújo afirmou que respeita a opinião de cada vereador.

“Acredito que foram precipitados, que deveriam participar e colocar seus posicionamentos. A partir do momento que o presidente quebrou a relação de confiança com a servidora cabe a ele trocar. Ele que vai arcar com as consequências lá na frente” afirmou o parlamentar.

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