O Sindicato dos Funcionários Públicos de Avaré e Região tem ficado atendo a proteção da saúde do trabalhador, exposto na pandemia do coronavírus.
Agora com a intenção de voltar com as atividades escolares, o Sindavaré tem se posicionado contra a volta das aulas sem uma imunização dos trabalhadores envolvidos na área.
O presidente do SindAvaré, Leonardo do Espírito Santo, alega que uma pesquisa realizada pelo sistema público de saúde do Reino Unido concluiu que os colégios provocaram três vezes mais surtos de Covid-19 do que hospitais naquele país.
Segundo o estudo, 26% dos grupos de infecção analisados estavam ligados às escolas, enquanto 8% das infecções foram relacionadas a hospitais.
“Acho que está mais do que provado, o mundo já viveu essa realidade e precisamos pensar na saúde dos trabalhadores, das crianças e suas famílias. A escola é um local de muita interação social”, opinou Espírito Santo.
O líder sindical afirmou que concorda que os profissionais da saúde devem ter prioridade no recebimento da vacina, mas salientou que a estrutura escolar não permite segurança para a comunidade escolar.
“Isso é muito preocupante. Nós temos diversas escolas precisando urgentemente de reforma completa. Como que vamos abrir um local desses para colocar essas pessoas”, voltou a falar Espírito Santo.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), o Centro do Professorado Paulista (CPP), o Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação (Afuse) e a Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) também argumentam contra a volta as aulas.
Dizem que o retorno às escolas pode aumentar o contágio pelo coronavírus e colocar a saúde dos profissionais em risco.
This post was last modified on 29 de janeiro de 2021
Comentários (1)
Em país de primeiro mundo , o último local a fechar são as escolas , aqui em AVARÉ e no Brasil , as escolas são as primeiras !!!!!