O grupo de vereadores que fazem oposição ao governo de Joselyr Benedito da Costa Silvestre (Jô) divulgou na tarde desta sexta-feira (23) uma carta onde criticam e repudiam a maneira como a Casa de Leis está sendo conduzida pela mesa diretora, presidida por Flávio Eduardo Zandoná.
O documento é assinado pelas vereadores Adalgisa Lopes Ward, Maria Isabel Dadário, Carlos Wagner Januário Garcia, Hidalgo André de Freitas, Luiz Claudio da Costa e Marcelo José Ortega. Nas três páginas divulgadas, os vereadores relatam uma série de medidas tomadas pelo presidente da Casa que , segundo eles, foram autoritárias, tendenciosas e antidemocráticas.
Os parlamentares criticam a alteração do regimento interno do Legislativo, a não contratação de estagiários aprovados em concurso, a contratação do cunhado de Jô Silvestre como procurador jurídico da Câmara e a intromissão de servidores nos debates do parlamento.
Também receberam críticas a retirada do espaço da Tribuna Livre e o cerceamento do trabalho da imprensa dentro da Casa de Leis.
“É atributo do totalitarismo impedir órgãos de imprensa de exercer sua relevante função social de informar a sociedade sobre todos os atos do poder público. Impedir a imprensa de fazer a cobertura jornalística da Câmara é investir na falta de transparência, outra atributo totalitário”, diz trecho do documento.
A carta distribuída pelo vereadores faz menção a não divulgação da sessão extraordinária que rejeitou projeto em defesa dos autistas.
Os parlamentares afirmaram ainda que irão resistir aos atos praticados no Legislativo e que não iriam aceitar trocas de cargos ou favores.
O documento foi enviado para diversos órgãos de imprensa.
Veja a íntegra da carta!
This post was last modified on 23 de julho de 2021