O vereador Carlos Wagner Januário Garcia usou a palavra livre da sessão legislativa dessa segunda-feira (8) para criticar a divisão existente na Câmara de Avaré; a administração da mesa diretora, comandada por Flávio Eduardo Zandoná; e a gestão de Jô Silvestre na Prefeitura. (veja o vídeo ao lado)
O vereador pediu transparência e a divulgação da carteira de vacinação, contra a Covid-19, de todos os vereadores e servidores do Legislativo, também criticou os gastos da Prefeitura com serviço de portaria e vigia da Garagem Municipal e apontou como absurdo os valores disponibilizados para o evento Vacina Cultural.
“A população passando necessidade de exames e medicamentos. Uma pessoa me disse que demora um ano para conseguir uma endoscopia. Aqui em Avaré comemora-se troca de lâmpada, pavimentação de 500 metros de rua; isso é obrigação”, falou o vereador.
Carlos Wagner também discorreu sobre o arquivamento da Comissão Processante (CP) que visava investigar os integrantes da atual mesa diretora.
“Eu nunca vi um agente público arquivar uma denúncia contra si próprio. Nem o presidente da república tem esse poder e aqui se permite isso”, destacou o vereador.
O parlamentar mostrou incômodo com a condução da mesa diretora, onde vereadores da oposição e situação são tratados de maneira diferente.
“Um autoritarismo a toda prova. O presidente era crítico ferrenho do governo, hoje está de mãos dadas, defendendo os interesses do Legislativo”, concluiu.
This post was last modified on 8 de novembro de 2021