Presidente e vice da Câmara de Avaré brigam por lombada
Vice-Presidente da Câmara de Avaré, o vereador Flávio Eduardo Zandoná, demonstrou incômodo com publicações feitas pelo presidente do Legislativo, Leonardo Pires Rípli, nas redes sociais. (veja no vídeo)
Durante a sua fala, na Palavra-Livre da sessão realizada na segunda-feira (27), Zandoná apresentou documentos, áudios e fotos da construção de uma lombada em uma rua do bairro Mario Emillio Banwart . Entre os áudios apresentados está a fala de um morador agradecendo o trabalho do vereador para a realização da obra.
Rípoli e Zandoná publicaram nas redes sociais postagens mostrando a obra e afirmando que eram fruto do trabalho como parlamentares. Zandoná confrontou Rípoli e pediu para o presidente apresentar a documentação do trabalho feito junto aos moradores. Ele falou ainda que se tiver equivocado irá retirar todas as suas publicações da internet.
Além das redes sociais, Zandoná disse que o pai do presidente da Câmara, Rodivaldo Rípoli, também teria destacado o trabalho do filho em seu programa de rádio.
“A gente tem sim que mostrar o nosso trabalho para a sociedade. Isso é muito importante. Mas temos que ter um respeito com cada um, e com o trabalho que é feito”, disse Zandoná.
Ainda em sua fala, Zandoná afirmou que o Prefeito de Avaré, Joselyr Benedito da Costa Silvestre, disse que Rípoli assumiu como presidente da Câmara e ainda não foi até o Paço Municipal para conversar.
Ativo nas redes sociais, o Presidente da Câmara não comentou as falas do colega. Rípoli raramente inclui seu nome para discursar na Palavra Livre.
Queda de Braço
O embate entre os vereadores expõe a verdadeira queda de braço entre os membros da nova mesa diretora da Câmara de Avaré. Além de Rípoli com presidente e Zandoná vice, a mesa da Câmara é composta por Roberto Araújo, primeiro secretário; Ana Paula Tibúrcio de Godoi, segunda- secretária e Jairo Alves de Azevedo como membro.
Os bastidores do Legislativo mostram que os parlamentares estão divididos e com um isolamento do presidente Leonardo Rípoli no comando dos trabalhos.
A demissão de um dos assessores diretos, a exoneração de pessoas próximas a Rípoli e os ataques feitos por Jô Silvestre com acusação contra o pai do presidente comprovam a crise na política local.
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