Prefeito e Secretário de Turismo de Avaré atacam vereadores após abertura de CPI

O Prefeito de Avaré, Joselyr Benedito da Costa Silvestre, e o Secretário Municipal de Turismo, Márcio Danilo dos Santos, publicaram em suas redes sociais críticas aos vereados de Avaré. As publicações foram postadas na manhã desta quinta-feira (29), dois dias após abertura da CPI do Camping Municipal.

No texto, Jô Silvestre direciona as suas palavras ao presidente do Legislativo, Luiz Claudio da Costa, questionando as verbas que o parlamentar trouxe para a cidade.

“Qual a moral que o senhor tem para questionar algo se não trouxe nem uma cesta básica para o município?”, diz parte do texto de Jô.

O prefeito afirma que o grupo da oposição não vale o salário que recebe, sendo um desperdício de dinheiro público.

Em sua publicação, o secretário de turismo afirma que os vereadores são contra o povo e a cidade de Avaré. Márcio Danilo diz que os vereadores Luiz Cláudio, Carlos Wagner, Leonardo Rípoli, Adalgisa Ward, Maria Isabel Dadário e Hidalgo Freitas estão tentando atrapalhar a administração.

CPI

A Câmara de Vereadores de Avaré instaurou nessa terça-feira (27) uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o evento Encontro Campistas Raiz, realizado no Camping Municipal de Avaré. O pedido de investigação foi protocolado pelos vereadores Adalgisa Lopes Ward, Maria Isabel Dadário, Carlos Wagner Januário Garcia, Leonardo Pires Ripoli, Marcelo José Ortega e Hidalgo André de Freitas.

Na denúncia, os vereadores alegam que o equipamento público foi usado para a realização de evento particular, com aumento no preço para acampar no local e dinheiro pago fora do departamento de contabilidade do município.

Mais de 80 campistas participaram do evento. Ainda segundo a denúncia, os elementos apontam que a Secretaria de Turismo realizou o evento junto com a empresa particular sem realização de processo licitatório. Os vereadores apontam para a possibilidade de caixa 2.

Carlos Wagner, Leonardo Ripoli e Marcelo Ortega foram escolhidos como membros da CPI. Nenhum vereador da base do prefeito quis participar da investigação. A comissão terá 90 dias para ouvir os responsáveis, testemunhas, realizar diligências, produzir um relatório final e apontar possíveis irregularidades.

Os parlamentares alegam ainda que diversos requerimentos foram aprovados pedindo informações sobre o evento. Os documentos foram ignorados pela administração de Joselyr Benedito da Costa Silvestre (Jô).