A Polícia Civil de Avaré, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), indiciou o mototaxista J. P. N. S., de 28 anos, e o porteiro L. C. S., de 32, pelo furto de uma motocicleta em Arandu, ocorrido no mês de janeiro deste ano.
Segundo a polícia, recai sobre ambos também o fato de terem extorquido a vítima. A intenção era receber uma quantia em dinheiro pela devolução do bem.Ambos haviam sido presos provisoriamente no dia 5 de fevereiro deste ano, em princípio, pela extorsão. Contudo, após novas apurações, descobriu-se que eles também foram os mentores e executores do furto.
Avaliada em 25 mil, a Honda CB 500X, ano 2019, foi localizada por uma equipe da DIG após buscas em uma mata fechada na zona rural de Arandu. Estava encoberta por arbustos, galhos e folhas. Sem danos aparentes, a moto já foi restituída ao seu legítimo dono.
O furto ocorreu no final do mês de janeiro. O bem foi levado da garagem da casa onde estava, localizada no Jardim Bela Vista. A vítima registrou ocorrência e em seguida postou em uma rede social que daria uma recompensa em dinheiro para quem fornecesse informações sobre o caso. Segundo apurado, a dupla conhecia a vítima e teria desavenças com a mesma. Assim, vislumbrou na situação a forma de ganhar dinheiro fácil.
Os suspeitos, de acordo com as investigações, pegaram o telefone celular da mãe de uma deles, compraram dois chips e cadastraram os números com os dados de terceiros. Com isso, passaram a ligar para a vítima e dizer que se ela não pagasse o valor que eles queriam, a motocicleta seria destruída.
O proprietário então solicitou um sinal de que os mesmos estavam com o veículo. Após novo contato feito via celular com a dupla, ele foi até uma estrada rural em Arandu, onde encontrou o capacete e a placa no local que teria sido indicado pelos criminosos. Além disso, os comparsas também mandaram em fotografias da motocicleta em seu celular, que estaria ocultada em uma mata.
Com base nessas e outras informações, a DIG identificou e localizou os envolvidos. Eles confessaram os fatos que caracterizaram o crime de extorsão, contudo, na época, negaram o crime de furto. Eles também disseram que a motocicleta não estava com eles e que teria sido “coincidência” o fato de a vítima ter achado o capacete e a placa.
Com base em tudo o que foi apurado, o Delegado Fabiano Ribeiro da Silva, que coordenou toda a investigação, representou pela prisão preventiva de ambos no inquérito policial. Ambos permanecem detidos em regime fechado no Centro de Detenção Provisória de Cerqueira César e aguardam decisão da Justiça no processo criminal.
This post was last modified on 11 de abril de 2019