Polícia

Polícia Civil divulga imagens de suspeito com jovem morta em Avaré

A Polícia Civil de Avaré divulgou ontem, quarta-feira (24), imagens que fazem parte da investigação da morte da jovem de 18 anos que foi encontrada morta em Avaré. As imagens mostram o suspeito, de 40 anos, junto com a vítima um dias antes do crime.

Allexandra Alves de Oliveira desapareceu no dia 8 de outubro e foi encontrada treze dias depois, por um operador de máquinas, enterrada nua em um loteamento.

Segundo informações da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), testemunhas informaram à polícia que o suspeito teria sido visto com a jovem e outros amigos em uma casa noturna, no Jardim São Felipe, no dia em que desapareceu.

Conforme os relatos, o suspeito e a jovem teriam consumido drogas e saído juntos do estabelecimento. O desaparecimento da vítima foi notado no dia seguinte.

À Polícia, o suspeito confirmou que estava com a garota na balada e que depois eles foram até a casa dele, na Vila Martins III, por volta das 6h30. O homem, disse ainda, que a jovem estava descontrolada e teria começado a causar problemas, por isso levou-a até a casa da mãe dela, que os expulsou.

Depois, alegou o suspeito, foram à um local próximo à Associação Athlética Avareense, onde deixou a jovem e voltou para casa. E depois disso negou ter tido contato com a jovem.

Contudo, a primeira versão do suspeito foi desmentida, após os policiais analisarem câmeras de segurança.

Nas imagens, o homem é visto com a jovem no dia 9 de outubro, por volta das 6h41, próximo à escola Matilde Vieira, e, depois, às 10h18, caminhando sozinho em uma estrada, próxima ao local onde o corpo de Allexandra foi encontrado.

O acusado, então, disse à polícia que após sair da balada, no domingo, foi com a vítima até a casa dele e que a trancou no quarto, para buscar mais drogas. Posteriormente, foram até um matagal, onde mantiveram relações sexuais e fizeram uso de cocaína.

Segundo a versão do suspeito, depois disso, Allexandra teve um mal súbito e caiu, com o nariz ensanguentado. Ao perceber que a jovem já estava sem vida, decidiu ir embora, temendo ser preso por homicídio.

Para o delegado da DIG de Avaré, Fabiano Ribeiro Ferreira da Silva, as provas reunidas, somadas à sua pena anterior pela prática de homicídio, indicam que a jovem foi morta por ele e enterrada no loteamento. “Temos indícios suficientes de autoria e materialidade. Nossa posição é de que o investigado se desentendeu com a vítima e provavelmente a estrangulou. Ele será indiciado por feminicídio e estupro”, declarou.

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