Polícia Civil de Avaré esclarece furtos de bicicletas de alto padrão
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), divulgou hoje de manhã, dia 12/4, informações sobre o esclarecimento do furto de duas bicicletas de alto padrão. Um dos crimes ocorreu no último dia 9 de abril, no centro de Avaré. O outro, no município de Botucatu, em junho do ano passado, durante uma competição de ciclismo da qual a vítima, um advogado avareense, estava participando.
O investigado é o serralheiro G. F. N., de 32 anos, que confessou a subtração das duas bicicletas, avaliadas em R$ 20 mil cada. Ele explicou que desmontou ambas para vender as peças, que são muito apreciadas no mercado paralelo em razão do alto valor financeiro.
Imagens gravadas por uma câmera de segurança flagraram o momento do furto em Avaré. O investigado invade a residência após danificar o portão eletrônico. Ele subtrai a bicicleta da garagem e sai pedalando. Já em Botucatu ele retirou a bicicleta do bagageiro do carro da vítima, que estava estacionado no centro da cidade.
As partes principais das bikes, em especial os quadros, ambos de aço carbono, já foram localizadas pela DIG. Algumas estavam escondidas em um terreno baldio próximo do bairro São Judas. Foi o próprio autor quem indicou o lugar. Outros componentes foram encontrados com o dono de uma loja em uma cidade da região, que alegou ter adquirido as peças sem saber de sua origem ilícita. A Polícia Civil está apurando a versão.
Também fez parte das diligências uma busca na residência do serralheiro, no Jardim São Paulo. Na oportunidade foram encontradas outras duas bicicletas de qualidade semelhante às das vítimas. O Investigado não soube explicar a origem das mesmas, nem apresentou notas fiscais que comprovassem terem sido adquiridas legalmente. Ambas também foram apreendidas.
A investigação prossegue na DIG, sob a coordenação do delegado Fabiano Ribeiro Ferreira da Silva. Posteriormente, após os atos cartorários de praxe, como a apreensão e a avaliação das peças, as mesmas serão devolvidas aos seus legítimos proprietários.
Em razão do acusado não ter sido apanhado em flagrante ele responderá pelos crimes de furto e furto qualificado em liberdade. Caso seja condenado ele pode pegar até 12 anos de prisão, que é a soma das penas.