Pela segunda vez, radar de velocidade é derrubado em Avaré
Pela segunda vez desde que iniciou a operação de radares em Avaré, um equipamento de fiscalização apareceu caído pelas ruas da cidade. O novo caso aconteceu na avenida Carmem Dias Faria, altura do nº 3.891.
O curioso é que o equipamento ainda nem iniciou a operação e já deu prejuízo. O aparelho derrubado faz parte do lote de nove novos pontos de fiscalização que foram anunciados pelo prefeito Jô Silvestre no início de março.
Após a colocação dos equipamentos, foram feitas obras para retirar as lombadas que obrigavam os condutores a reduzirem a velocidade. A última etapa foi finalizada na semana passada com a implantação da nova sinalização. Ainda não foi divulgada a data do início das operações.
Nas redes sociais muitos internautas divulgaram imagens do radar caído. Ainda não se sabe o que aconteceu com o aparelho. No asfalto não há qualquer marca de frenagem de veículos, nem cacos de vidro espalhado pelo chão.
Um dos moradores da região disse que funcionários da Prefeitura levaram a caixa com o aparelho e deixaram o poste no chão.
“Derrubaram o ladrão da cidade”, protestou um motorista para a reportagem de Avaré Notícias.
Os 13 radares que iniciaram a operação, em novembro, já distribuíram 25 mil multas aos motoristas. Desde que começou a funcionar os motoristas tem reclamado que o índice de 40km/h é incompatível com as avenidas.
Os buracos espalhados pela cidade e a falta de conservação das ruas também são apontados como agravantes nas críticas ao equipamento.
“A indústria da multa chegou em Avaré”, afirmou o internauta.
O primeiro radar eletrônico de velocidade foi derrubado em Avaré no dia 28 de dezembro, na avenida Tininho Negrão, na Vila Jardim. Também não se sabe como o parelho foi derrubado.
Legislativo
O vereador Luiz Cláudio da Costa protocolou um projeto de lei para proibir que os radares funcionem sem a instalação de um dispositivo que informe a velocidade do condutor no momento da passagem pelo radar.
Na última sessão da Câmara de Avaré o vereador teceu diversas críticas sobre a instalação dos equipamentos. Luiz Claudio disse que muitas pessoas terão que decidir entre sustentar sua famílias ou pagar as multas de trânsito.
Se aprovado nas comissões, poderá ser votado pelos vereadores. Ainda sem data estipulada.