Depois de driblarem dificuldades, preconceitos e falta de incentivo, o futebol feminino chega no seu grande momento para uma competição à altura de todas as guerreiras que decidem se tornar profissionais. A partir desta sexta-feira (5), começa a Copa do Mundo de Futebol Feminino, que será realizada na França.
Ao todo, 24 equipes, divididas em seis chaves, disputam a fase de grupos. Os dois melhores classificados avançam, além dos quatro melhores terceiros colocados. A partir das oitavas, confrontos eliminatórios definem as seleções que fazem final, marcada para 7 de julho, em Lyon.
No grupo A, está a anfitriã França, que estreia diante da Coreia do Sul no estádio que será palco da final. Apesar do apoio da torcida, o destaque do grupo é a Noruega, campeã mundial em 1995. Na ocasião, o país bateu a Alemanha na final e ficou com o título. De lá pra cá, só frustrações. Na última edição, em 2015, as norueguesas pararam nas oitavas. Quem completa a chave é a Nigéria.
A Alemanha, uma das favoritas ao título, está no grupo B. Bicampeãs mundiais, a última delas em cima do Brasil, em 2007, as alemãs fazem o jogo inaugural contra a China, que já sediou por duas vezes o torneio. As chinesas chegaram perto do título em 1999, mas perderam a final para os Estados Unidos, nos pênaltis. Correndo por fora, Espanha e África do Sul devem lutar pela terceira vaga.
É no grupo C que o Brasil inicia sua caminhada para entrar na seleta lista de campeões do mundo. Apesar de dominar o continente, com sete títulos da Copa América, Marta e cia nunca levantaram o troféu mais cobiçado. Em 2007, o sonho do título escorreu pelos dedos, após derrota na final para a Alemanha, pelo placar de dois a zero.
Ao que tudo indica, essa será a última oportunidade da torcida brasileira ver em capo a rainha Marta, assim como Cristiane e Formiga. Fora das quatro linhas, essa será a primeira vez que a seleção feminina entrará em campo com um uniforme desenhado exclusivamente para elas. O primeiro adversário do Brasil será a Jamaica, que chega ao primeiro Mundial com o apoio de instituições como a Fundação Bob Marley, que apoia projetos esportivos e sociais no país. Austrália e Itália completam são as outras seleções da chave.
No grupo D, estão as nossas hermanas. A Argentina disputa uma vaga no mata-mata com as seleções do Japão, campeã em 2011, Inglaterra e Escócia.
Ao lado do Canadá, Camarões, Nova Zelândia e Holanda integram a chave E. A seleção canadense, que rivaliza com os EUA, tenta superar a melhorar campanha em Mundiais, quando chegou às semifinais, em 2003.
No grupo F, está a grande favorita ao título. Tricampeã e vencedora da última edição, a seleção norte-americana terá como primeiro compromisso o jogo contra a modesta Tailândia. A grande rival na chave é a Suécia, que já ficou com o vice em 2003 e foi terceira colocada nas edições de 1991 e 2011. O Chile completa o grupo.
A partida inaugural do torneio ocorre no sábado, às quatro da tarde, horário de Brasília, entre França e Coreia do Sul. O Brasil estreia no domingo, às dez e meia da manhã, contra a Jamaica. É momento de separar o petisco, sentar em frente à telinha e torcer pela nossa seleção.
A partida inaugural do torneio ocorre no sábado, às quatro da tarde, horário de Brasília, entre França e Coreia do Sul. O Brasil estreia no domingo, às dez e meia da manhã, contra a Jamaica. É momento de separar o petisco, sentar em frente à telinha e torcer pela nossa seleção.
Reportagem: Raphael Costa
This post was last modified on 6 de junho de 2019