O juiz Luciano José Foster Junior, da 2ª Vara Cível de Avaré, estendeu o prazo para que a Prefeitura de Avaré forneça os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os funcionários públicos se protegerem da pandemia de novo coronavírus (covid-19).
Após a Prefeitura informar que o município encontra dificuldades para a aquisição dos materiais, o magistrado estendeu o prazo, que era de 24 horas, para cinco dias.
Na denúncia, o Sindicato dos Funcionários Públicos de Avaré e Região alega que os trabalhadores não estão sendo equipados com máscaras, luvas e álcool gel 70% como determina o decreto expedido pela Prefeitura.
“É insustentável essa situação. Difícil ver o servidor público trabalhando como se fosse um dia normal, como se nada estivesse acontecendo”, disse o presidente do Sindicato, Leonardo do Espírito Santo.
Segundo Espírito Santo, os setores que mais estão expostos ao contágio com o coronavírus são os varredores, pedreiros, marceneiros, setor de ramadas e os trabalhadores da saúde.
Na opinião do Sindicato, se a Prefeitura não tem condições de oferecer o EPI para os trabalhadores deveria trabalhar apenas os serviços emergenciais da administração pública.
“Os demais servidores deveriam ficar em casa esperando o material chegar. Falar que está comprando, está licitando é vago. Tem que ser tomada uma atitude imediata”, alegou o presidente do Sindicato.
Imagem: saude.gov.br
This post was last modified on 2 de abril de 2020