24,7% da população que vive em capitais têm hipertensão. O dado de 2018 é da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas. Uma apuração feita pelo Ministério da Saúde, por meio de ligações telefônicas nas capitais do país e com maiores de 18 anos. ]
Os idosos acima de 65 anos são os mais afetados. 60,9% dos entrevistados com essa idade disseram ter hipertensos. Olívia Medeiros, técnica da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, alerta que esta realidade preocupante.
“A hipertensão pode acarretar outros problemas de saúde. Está ligado a riscos de doenças do coração, a riscos do acidente vascular cerebral. E essas doenças que são decorrentes da hipertensão, especialmente a hipertensão não controlada, elas podem ter consequências muito ruins para a vida das pessoas, de diminuir a autonomia, deixar sequelas.”
Também conhecida como pressão alta, a hipertensão é uma doença crônica, que ocorre por causa dos altos níveis da pressão sanguínea nas artérias. Mas, ela pode ser prevenida com a prática regular de atividade física e uma alimentação baseada em alimentos in natura ou pouco processados, com baixa quantidade de sal, como explica Olívia Medeiros.
“Então à medida que a gente evita alimentos industrializados, a gente consegue ter uma alimentação saudável com mais facilidade. Esse é um fator importante”.
Em 2017, o Brasil registrou quase 142 mil mortes provocadas pela hipertensão ou outras doenças relacionadas a ela. Para saber mais sobre prevenção, acesse o Guia Alimentar para a População Brasileira, disponível no site do Ministério da Saúde.
Reportagem: Agência do Rádio
This post was last modified on 8 de dezembro de 2019