Governo de SP avança em estudos para mudar sede para o centro da capital
A proposta de mudança da sede administrativa do Governo de São Paulo para o centro da capital avança com novos estudos e análises técnicas. A proposta do Estado é levar os serviços estaduais para a região dos Campos Elíseos, na região central.
Nesta terça-feira (29), o governador Tarcísio de Freitas reforçou o objetivo para transformar o centro paulistano em um grande complexo da gestão paulista e também defendeu a união de esforços do poder público, setor privado e sociedade civil para ampliar o acesso a moradias, empregos e segurança em toda a região.
“Fixar as pessoas no centro tem muito a ver com a iniciativa de levar a administração do Estado para o centro. Hoje nós temos o poder no centro, mas espalhado em 56 edifícios diferentes, isso traz falta de eficiência e sinergia. A ideia é concentrar nossas unidades e secretarias na região dos Campos Elíseos. Já começamos a desenvolver aquilo que vai ser o projeto que vai promover a circulação e devolver o centro para as pessoas”, afirmou o governador na abertura do ciclo de debates “Diálogos do Centro”.
Tarcísio participou do evento ao lado do secretário estadual de Projetos Estratégicos, Guilherme Afif Domingos, e do prefeito da capital, Ricardo Nunes. A proposta é reunir todas as secretarias e órgãos administrativos estaduais em um único complexo com área de cerca de cerca de 300 mil metros quadrados – atualmente, os serviços da gestão paulista se espalham por imóveis que somam um espaço quase três vezes maior que o considerado necessário.
Sob coordenação do secretário Afif, o Governo de São Paulo promove estudos técnicos e análises de modelagem para que o complexo administrativo retorne à região dos Campos Elíseos. Até o final deste ano, uma avaliação conduzida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) vai apontar a viabilidade da proposta.
O novo complexo administrativo do Estado nos Campos Elíseos é um dos 17 projetos qualificados no Programa de Parcerias de Investimentos de São Paulo (PPI-SP). Trata-se da carteira paulista de projetos, projetada em mais de R$ 190 bilhões entre capital privado e do setor público para concessões, privatizações e parcerias consideradas prioritárias pela administração paulista.
O projeto prevê que a iniciativa privada fique responsável pela construção e manutenção predial de toda a infraestrutura necessária para abrigar a administração paulista. A proposta também prevê a construção de habitações de médio padrão e de interesse social no entorno do complexo administrativo. Se viabilizada, a iniciativa vai gerar R$ 500 milhões em novos investimentos na capital.