Candidatos do PL são os que mais recebem dinheiro do Fundo Eleitoral em Avaré
Os candidatos do Partido Liberal (PL) são os que mais receberam dinheiro do Fundo Eleitoral nas eleições de 2024 em Avaré. Candidato a prefeito, Roberto Araújo recebeu R$ 130 mil de recursos públicos para o financiamento da sua campanha. Entre os vereadores quem mais recebeu foram os candidatos Reginaldo Alves Pereira e Pedro Fusco, ambos do PL.
Segundo os dados disponíveis no site da Justiça Eleitoral, o segundo candidato a Prefeito que mais recebeu dinheiro do fundo foi Silvano Porto (PT) com R$ 96.156,10; seguido por Denilson Ziroldo, R$ 70 mil; Marcelo Ortega, com R$ 50 mil e Elisandra Pedroso, R$ 30 mil.
Para as eleições municipais de 2024, o Congresso Nacional aprovou R$ 4,9 bilhões de Fundo Eleitoral destinado ao financiamento das campanhas. Também conhecido como Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), trata-se de uma reserva de dinheiro público destinada a financiar campanhas eleitorais no Brasil.
Entre os candidatos a vereador em Avaré, Reginaldo Alves Pereira (PL) é disparado o que mais recebeu dinheiro púbico para a campanha, até o momento foram destinados R$ 51 mil, seguido pelo advogado Pedro Fusco, também do PL com R$ 46 mil reais recebidos para a campanha do ex-presidente da OAB-Avaré.
O PL de Avaré é o partido que mais tem recebido recursos do FEFC. Todos os 14 candidatos a vereador receberam dinheiro público para financiar suas campanhas. A candidata Tatyane de Paula Pereira, por exemplo, recebeu R$ 35 mil, Tathiana Matar R$ 30 mil, José Ricardo de Oliveira, R$ 30 mil, e Marli da Costa Silva, R$ 26 mil; os demais receberam entre R$ 10 mil a R$ 20 mil para o financiamento das campanhas.
O uso de dinheiro público para o financiamento das campanhas políticas é sempre alvo de críticas. Sob todos os aspectos, trata-se de uma ofensa aos contribuintes brasileiros, que pagam uma altíssima carga tributária e que, ao menos, gostariam de ver seus impostos revertidos em serviços públicos mais eficientes.
Em vez disso, a população pagará, com seus impostos, as contas de campanha dos partidos – mesmo daqueles com os quais não têm qualquer afinidade ideológica –, incluindo publicitários, marqueteiros, gráficas, produtoras e todo o restante do arsenal usado na tentativa de criar um candidato bem embalado para atender o gosto dos eleitores.