A CCR SPVias finalizou as obras de conservação especial da superestrutura da Ponte Carvalho Pinto, localizada no km 278,2 da Rodovia João Mellão (SP 255), em Avaré.
Os serviços no local foram preventivos, visto que é uma obra de engenharia com mais de 60 anos e passa por inspeção periodicamente.
Durante as obras, a velocidade no local foi reduzida e a faixa para tráfego de veículos foi estreitada. Agora, a operação da Ponte volta ao normal, não apresentando nenhuma restrição, com sua velocidade regulamentada em 100 km/h para veículos de passeio e 80 km/h para veículos comerciais.
Normalmente, em obras desse porte, seria necessário interditar totalmente a Ponte Carvalho Pinto. Contudo, de acordo com Thalyta Rios, responsável pela gestão da Engenharia Rodoviária da CCR SPVias, foi concebida uma metodologia diferenciada para minimizar esses impactos à sociedade. “A execução da obra foi planejada com o auxílio de um modelo tridimensional, que possibilitou prever todas as etapas de forma dinâmica e objetiva. Para reestabelecer o bom funcionamento da Ponte, foi necessário substituir 5 vigas da superestrutura. Para isso, foram utilizados diversos equipamentos, entre eles uma treliça metálica especial de 37 metros, içada por macaco hidráulico tipo “Strand-Jack”, diz.
Segundo Fábio Trindade, Analista de Engenharia Rodoviária da CCR Engelog, a conservação especial realizada na Ponte Carvalho Pinto teve diversas complexidades operacionais. “Houve necessidade de realizar procedimentos em terra firme e em plataformas sobre a água. Por isso a escolha da balsa, pois sem ela seria necessário interditar a pista de tráfego para transportar materiais e ferramentas. Então, foi essencial termos esse apoio fluvial”, afirma.
Além da inovação na metodologia adotada nessa obra, a Concessionária também se preocupou com os impactos ambientais e sociais que os serviços poderiam causar. Por esse motivo, durante todo o período de trabalho, foi necessário manter contato direto com órgãos municipais e reguladores, entre eles a Prefeitura de Avaré, o Corpo de Bombeiros, a Hidrelétrica CTG (Represa de Jurumirim) e a Marinha do Brasil, que regulamenta a navegação em todo país.
Números da obra
- Mais de 100 empregos diretos e indiretos;
- Mais de 2 mil horas trabalhadas;
- 1.466 toneladas de concreto;
- 80 toneladas de aço CA-50;
- 1.000 toneladas de resíduos de concreto armado e protendido das 5 vigas e lajes removidas;
- 25.000 m² de plataformas;
- 2 balsas + 1 rebocador + 1 lancha de apoio.
This post was last modified on 10 de julho de 2020