O Tribunal de Justiça de São Paulo, Foro de Rio Claro, condenou em primeira instância o ex-consultor jurídico da administração Jô Silvestre, Marcelo Silveira Gurjão Aith a 28 anos, 5 meses e nove dias de prisão, em regime inicial fechado.
Condenado nos artigos 357 e 148 do Código Penal, Aith ainda poderá recorrer em liberdade. O advogado é acusado de solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário da justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha.
Aith figurou com destaque na administração da Prefeitura de Avaré, defendeu Jô Silvestre na CPI da Fampop, defende o ex-prefeito Joselyr Silvestre e seria beneficiado com a criação da Secretaria de Negócios Jurídicos; que foi rejeitada pela Câmara.
O advogado foi exonerado, em dezembro de 2017, quando uma operação do GAECO (Grupo de Ações Especiais de Combate ao Crime Organizado) vistoriou salas do Paço Municipal e prendeu, preventivamente, o consultor jurídico.
A operação denominada de Fumaça desarticulou uma organização criminosa que agia no interior de São Paulo. Segundo o Ministério Público, o grupo praticava extorsão, corrupção passiva e concussão.
Ainda segundo o MP, os investigados identificavam potenciais vítimas que eram investigados criminalmente. O grupo prometia que iria interceder junto a autoridades públicas do sistema de Justiça penal para resolver as pendências criminais de suas vítimas e forjava mandados de prisão e notícias sobre operações do Gaeco.
Marcelo Aith não foi encontrado para comentar sobre a condenação.
This post was last modified on 13 de setembro de 2019