A CTG Brasil, empresa que administra a represa de Jurumirim e que foi repudiada pelas prefeituras de Avaré, Arandu, Cerqueira César, Itaí, Itatinga, Paranapanema e Taquarituba emitiu nota se posicionando sobre a baixa do reservatório.
A empresa esclareceu que não foi formalmente notificada pelas prefeituras e informou que os níveis de vazão dos reservatórios das usinas de Jurumirim e Chavantes são determinados por um órgão regulador, o Operador Nacional do Sistema (ONS).
“A empresa mantém as operações de suas hidrelétricas em conformidade com os despachos da entidade, que coordena o uso de água para a produção de energia, a utilização dos reservatório e a abertura de comportas dos vertedouros de todas os empreendimentos de geração elétrica do País”, diz a nota.
Ainda segundo a CTG, as decisões do ONS levam em consideração, além do uso múltiplo do reservatório, os níveis dos demais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN).
“Vale ressaltar que a companhia mantém análises constantes das águas de suas represas. Com isso, é possível afirmar que a operação das usinas não traz prejuízos ao meio ambiente e à fauna aquática, e o nível do reservatório não afeta a população de peixes da região”, diz parte do texto que contesta o repúdio divulgado pelas prefeituras.
Para informar a população sobre a previsão de chuvas e a possibilidade de baixo nível dos reservatórios, a CTG Brasil realizou, no final de 2018, encontros com as comunidades. A empresa afirma que continua disponível para esclarecer qualquer dúvida dos moradores da região por meio do canal de relacionamento, pelo número 0800 770 2428.
This post was last modified on 28 de dezembro de 2018