Em investigação superficial, base de Jô Silvestre arquiva CPI dos Remédios
Por sete votos a seis, a Câmara de Vereadores de Avaré aprovou nesta segunda-feira (27) o arquivamento da investigação sobre o possível superfaturamento na compra de medicamentos para o combate a covid-19 pela Prefeitura da Estância Turística de Avaré. O voto decisivo foi dado pelo presidente da Câmara, Flávio Eduardo Zandoná.
A favor do arquivamento votaram ainda os vereadores Leonardo Rípoli, Magno Greguer, Jairo Alves, Roberto Araujo, Carla Flores e Ana Paula Godoy. Contra o arquivamento votaram os vereadores Carlos Wagner, Luiz Claudio, Adalgisa Ward, Hidalgo Freitas, Marcelo Ortega e Isabel Dadário.
A CPI foi comandada por vereadores da base de Jô Silvestre. A presidente foi Carla Flores, que durante boa parte da leitura do parecer final se ausentou do plenário da Câmara, o relator foi Roberto Araujo e Ana Paula Godoy membro.
Os três deixaram de esclarecer diversos pontos, entre eles está a participação de intermediários na negociação e o método, incomum, da entrega dos medicamentos. A assinatura de notas fiscais sem o total de remédios recebidos e onde foram entregues as 700 doses do medicamento fentamila, seguem sem uma definição.
Mesmo votando contra a aprovação do documento, os vereadores de oposição não esclareceram o motivo da rejeição do documento.
A mesa da Câmara marcou junto a leitura da CPI, a entrega da Medalha Rui Barbosa e a homenagem aos advogados. Devido a sessão solene, os vereadores decidiram pelo cancelamento da palavra-livre e da leitura dos requerimentos.