A provável destituição de Leonardo Pires Rípoli da presidência da Câmara de Avaré pode fazer com que o grupo de oposição ganhe maioria na Casa Legislativa. Consequentemente Jô Silvestre perderia a segurança na aprovação de projetos e encontraria um Legislativo mais fiscalizador.
Em seu primeiro mandato, de 2017 a 2020, Jô Silvestre conviveu com uma Câmara comandada pela oposição e marcada por derrubada de projetos e fiscalização constate. Já nos dois primeiros anos do segundo mandato, o prefeito de Avaré governou com maioria e pouco se preocupou com o Legislativo.
Se for destituído, Rípoli deverá sair da situação e se aproximar do grupo que faz oposição ao governo. Atualmente fazem parte da bancada de oposição seis vereadores. Carlos Wagner Garcia, Hidalgo Freitas, Luiz Claudio da Costa, Marcelo Ortega, Adalgisa Ward e Maria Isabel Dadário compõe o grupo.
Já a situação é formada pelos vereadores Flávio Zandoná, Roberto Araujo, Jairo Alves, Magno Greguer, Lázaro Cardoso Filho e Ana Paula de Godoy. A possível expulsão de Rípoli do comando da Câmara pode fazer com que o parlamentar seja a peça mais importante da balança da Câmara de Avaré.
Mesmo sem ter assinado a notificação entregue pela diretora da Câmara, Ádria de Paula, o presidente tem dois dias para apresentar a sua defesa e justificar as faltas acumuladas no trabalho. Membros da base oposicionista deram apoio a Rípoli ao fim da sessão da última segunda-feira (10).
Após o encerramento dos trabalhos, todos os vereadores da oposição foram até o presidente. Os parlamentares ficaram conversando por longos minutos. A cena foi mostrada, ao vivo, na transmissão da Câmara.
O racha do comando do Legislativo está longe de chegar ao fim. Ainda não se sabe quem irá comandar os trabalhos na próxima sessão ordinária, marcada para a segunda-feira (17).
This post was last modified on 11 de abril de 2023