Avaré registra aumento no número de furto e roubo
Os números divulgados pela Secretaria de Segurança Pública mostram os dados de todas as delegacias da cidade. Índice do homicídios dolosos não sofreu alteração
A Estância Turística de Avaré registrou em 2017 um aumento no número de furtos e roubos que foram comunicados à polícia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo o município também teve aumento nos índices de furtos e roubos praticados contra veículos.
Em 2016 Avaré registrou oficialmente 815 furtos, quando há apropriação de objeto alheio, sem consentimento e sem o uso da violência; já no ano passado o número subiu para 858.
Quando ao número de roubos, quando a apropriação do objeto alheio é feito com emprego de violência física ou psicológica, em 2016 foram registrados 54 roubos, subindo em 2017 para 65.
Mesmo registrando aumento no número de casos, a realidade dos dados ainda é positiva. Nos últimos 10 anos o índice de furtos registrados em Avaré caiu 41,15%.
ANO | FURTO | ROUBO |
2007 | 1.488 | 89 |
2009 | 1535 | 127 |
2011 | 823 | 86 |
2013 | 742 | 61 |
2015 | 590 | 39 |
2017 | 858 | 65 |
Furto e Roubo de Veículos
Os números também apontam para queda nos últimos 10 anos, se em 2008 pelo menos 75 carros foram furtados ou roubados na cidade, em 2017 o número caiu para 53. Em 2015 (35) e 2016 (48) os índices eram melhores.
Certo é que em um país onde há 1 furto ou roubo de veículo por minuto, as condições de segurança da Estância Turística é bem longe do preocupante.
Homicídio Doloso
O homicídio é uma das principais causas de morte no Brasil, em 2016 o país registrou o maior número de assassinatos da história, quando sete pessoas foram mortas por hora no país.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram registradas 61.619 mortes violentas no período, o que equivale ao número de mortes provocadas pela bomba atômica em Nagasaki, no Japão.
Somente os homicídios dolosos, quando quem praticou teve a intenção de matar ou assumiu o risco de fazer isso; Avaré registrou 5 mortes em 2016 e outras 5 em 2017. Muito longe do recorde histórico de 2003, quando 20 pessoas fora assassinadas na cidade.