O número de casos de dengue registrado no Estado passou de 6,2 mil, entre janeiro e setembro de 2017, para 9,3 mil no mesmo período deste ano, declarou nesta quarta-feira (14) o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Edmir Chedid (DEM). Os dados constam do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) da Secretaria da Saúde.
De acordo com o parlamentar, apesar da alta expressiva, os casos de dengue no Estado de São Paulo mostram trajetória de queda ao longo dos últimos anos. Em 2015, garantiu Edmir Chedid, houve 678.031 registros da doença e, em 2016, 162.947. No ano passado, o número de casos caiu para 6.269. “Ainda assim é importante intensificar os cuidados para se evitar a proliferação dessa doença.”
Como exemplo, citou os cuidados com objetos que possam acumular água limpa. Com o período de chuvas intensas, comum nesta época do ano, até mesmo o prato utilizado para reter a água do vaso de planta pode servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. “Não podemos deixar acumular água limpa. Por isso, é necessário que a população também contribua”, comentou.
A população também poderá informar às prefeituras a existência de possíveis criadouros do mosquito, como os identificados em terrenos baldios. “O trabalho de campo para o combate do mosquito Aedes aegypti compete primordialmente aos municípios. A responsabilidade, no entanto, não pode ser simplesmente transferida ao órgão público, que depende do apoio total da população”, explicou.
Óbitos
Diferentemente do que ocorre em São Paulo, nos demais Estados os casos de dengue vêm caindo desde o ano passado, ainda segundo os dados do Sinan. Até 11 de agosto deste ano, foram notificados 193.898 casos da doença, com redução de 5,1% em relação ao mesmo período de 2017. Neste ano, a doença provocou 92 mortes, número inferior em 39% ao registrado do mesmo período do ano passado.