A Câmara de Vereadores de Avaré define nesta segunda-feira (6), às 17 horas, o futuro político do ex-presidente do Legislativo, Flávio Eduardo Zandoná. Os parlamentares se reunirão para votar o relatório final da Comissão Processante que analisou suposta quebra de decoro parlamentar praticada pelo vereador.
O relatório final pede a cassação de Zandoná que disse a frase “enquanto as gazelas se manifestam, a caravana passa” para responder as críticas do cidadão Paulo Proença nas redes sociais.
A votação anda mexendo com os bastidores da política de Avaré. Nas últimas horas servidores municipais comissionados foram convocados para comparecer ao plenário da Câmara. O texto repassado por whatsapp afirma que é importante a presença de todos os servidores para apoiar o que seria uma “injusta cassação”.
Em seu depoimento Zandoná admitiu que errou, foi infeliz e ofendeu um cidadão na tribuna da Câmara. A sessão de votação deverá demorar várias horas. Todo o relatório final será lido e a defesa do vereador terá duas horas para se manifestar.
Se aprovado por nove vereadores, Zandoná será cassado e perderá os direitos políticos, não podendo participar das eleições do ano que vem.
Essa não é a primeira vez que um vereador é acusado de quebra do decoro parlamentar em Avaré. O ex-vereador Rodivaldo Rípoli foi cassado após proferir fala considerada ofensiva durante seu programa de rádio.
Nesta ano a Câmara de São Paulo cassou um vereador após divulgação de fala racista durante uma comissão especial.
This post was last modified on 6 de novembro de 2023
Comentários (1)
Cassar um cidadão ocupante de um cargo público legitimamente eleito pelo voto popular dependendo das circunstâncias, é um atropelo à democracia. No caso do vereador Zandoná, os fins não justificam os meios, senão vejamos, o edil já se retratou publicamente, foi julgado em ação pelo MP, onde foi considerado improcedente a afirmativa de homofobia então, sua cassação se transforma numa mera ação política.