A escrita está mantida. Todas as vezes que o Brasil disputou a Copa América em casa, foi campeão. O nono título continental veio neste domingo (7), após vitória segura por três a um, diante do Peru.
No Maracanã lotado, com quase 70 mil pessoas, o Brasil confirmou o favoritismo. Se na primeira fase a nossa seleção goleou, desta vez, por se tratar de uma final, os peruanos foram mais cautelosos. A partida arrecadou mais de 38 milhões de reais, a maior renda da história do futebol brasileiro. O tíquete médio foi de 661 reais.
Mesmo se segurando na defesa, não demorou muito para a rede balançar. Aos 14 minutos, Gabriel Jesus acertou bom cruzamento e encontrou Éverton Cebolinha livre para colocar o Brasil em vantagem. O gol rendeu o troféu de artilheiro do torneio ao atacante do Grêmio.
Precisando sair mais para o jogo, o Peru pouco ameaçava a meta de Alisson. Até que aos 40 do primeiro tempo, em um dos únicos ataques de perigo na primeira etapa, a bola bateu na mão de Thiago Silva. Com a ajuda do árbitro de vídeo, o juiz marcou pênalti. Paolo Guerrero bateu com categoria e deixou tudo igual.
Quando parecia a partida teria tom dramático no segundo tempo, Firmino roubou a bola e tocou para Arthur. O meia puxou a marcação e deu passe açucarado para Gabriel Jesus, que não perdoou.
Na segunda etapa, o excesso de vontade fez com que Gabriel Jesus, aos 24 minutos, fosse expulso, após levar o segundo cartão amarelo. Com um a menos, o Brasil se segurou. Tite reforçou a zaga e o goleiro Alisson só trabalhou uma vez. Na reta final da partida, aos 41, Éverton sofreu pênalti, checado e confirmado pelo árbitro de vídeo. Richarlison, que teve caxumba durante a Copa América, marcou e fechou o caixão adversário. Final, Brasil três, Peru um. Daniel Alves, capitão do time, foi eleito o melhor jogador da competição, enquanto Alisson foi escolhido o melhor goleiro.
Mais cedo, outra decisão de peso e a confirmação da soberania. Estados Unidos e Holanda entraram em campo em Lyon, na França, para a final da Copa do Mundo de Futebol Feminino e mais uma vez as norte-americanas mostraram a sua força. Se engana, no entanto, quem acha que a partida foi tranquila. A rede só foi balançar na segunda etapa, após Morgan sofrer pênalti. A capitã e eleita a melhor jogadora da competição Rapinoe não desperdiçou.
Aos 23, a meia Lavelle chutou forte no canto e decretou a vitória norte-americana. Final, Estados Unidos dois, Holanda zero. Essa é a quarta Copa do Mundo que as americanas vencem, a segunda em três finais seguidas.
Aos 23, a meia Lavelle chutou forte no canto e decretou a vitória norte-americana. Final, Estados Unidos dois, Holanda zero. Essa é a quarta Copa do Mundo que as americanas vencem, a segunda em três finais seguidas.
Reportagem: Raphael Costa
This post was last modified on 8 de julho de 2019