Esporte

Brasil supera o México nos pênaltis e mantém vivo o sonho pelo bi

Na manhã desta terça-feira (3), o Brasil superou o México pela semifinal do Futebol Masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e gerantiu a vaga na decisão. A partida realizada em Kashima, terminou empatada por 0 a 0 e foi decidida nas penalidades. Com uma defesa de Santos, a Seleção Brasileira venceu por 4 a 1 e segue vivo na disputa pelo bicampeonato.

A partida começou com o México criando a primeira chance aos oito minutos. Após cobrança de escanteio da direita, Martín cabeceou para fora, mas sem muito perigo. 

O Brasil se soltou aos poucos e aos 13 minutos colocou o goleiro Ochoa para trabalhar. Após virada de jogo, Claudinho deixou a bola passar até chegar em Guilherme Arana. Do lado esquerdo da área, ele chutou cruzado e o goleiro mexicano fez boa defesa. Antony ainda chegou aos 19 minutos e bateu rasteiro de fora da área, mas o goleiro mexicano defendeu sem dificuldades.

Melhor no jogo, a seleção passou a pressionar. Daniel Alves bateu falta aos 22 minutos, a bola passou ao lado da barreira, e mais uma vez Ochoa estava lá para intervir. Em seguida, Douglas Luiz foi lançado dentro da área, protegeu, foi atropelado por Esquivel e o árbitro marcou pênalti. Porém, após ser chamado pelo VAR para analisar novamente o lance, a marcação foi desmarcada.

No final da etapa inicial, o México teve a melhor chance do jogo. Aos 41 minutos, em contra-ataque pela direita, Romo foi acionado dentro da área, chutou forte, mas Santos se esticou para mandar para escanteio.

Na volta do intervalo, o jogo ficou mais truncado a as equipes passaram a criar menos. A primeira estocada brasileira veio apenas aos 20 minutos, nos pé de Antony. O atacante pegou a bola na ponta direita, disparou e foi para cima da marcação. Ele invadiu a área, cortou para dentro e bateu rasteiro, mas a bola saiu fraca e Ochoa defendeu com facilidade.

Conforme o tempo foi passando, o jogo ficou cada vez mais tenso. Aos 36 minutos, o Brasil teve a bola do jogo. Daniel Alves fez mais um cruzamento, desta vez na cabeça de Richarlison. O Pombo cabeceou cruzado e a bola caprichosamente bateu na trave. No rebote, o camisa 10 tentou cruzar para trás, mas Martinelli não alcançou para completar para o gol.

Os mexicanos tiveram apenas uma chegada: aos 39 minutos, em levantamento na área após cobrança de falta, Montes testou firme, mas Santos defendeu sem maiores problemas.

A partida terminou empatada no tempo regulamentar e foi para a prorrogação. O México continuou com a postura defensiva e o Brasil seguiu com dificuldades para criar. A única chegada brasileira foi com Guilherme Arana. O lateral tentou seu característico chute forte e cruzado na ponta esquerda, mas a bola passou ao lado do gol de Ochoa.

No segundo tempo, a questão física definitivamente foi um fator, e nenhum dos times conseguiram criar nenhuma oportunidade. Nas penalidades, a Seleção Brasileiro começou batendo e Daniel Alves converteu a primeira cobrança. Aguirre e Vasquez erraram as duas primeiras cobranças mexicanas, Gabriel Martinelli e Bruno Guimarães converteram para o lado brasileiro e Rodrigues para o México. Reinier fechou com o quarto pênalti brasileiro e colocou a seleção na final.

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